Ministro da Saúde participa da Cimeira de Alto Nível da África Ocidental sobre a CUS e Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO
O Ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, participa de 23 a 27 de fevereiro, da Cimeira Anual de Alto Nível da África Ocidental sobre a Cobertura Universal da Saúde e da Sessão extraordinária da Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO, na capital do Gana (Acra).
Esta sessão extraordinária que teve lugar esta quinta-feira 24, tem como objetivo rever e aprovar o projeto de Quadro Estratégico da Organização Oeste Africana da Saúde (OOAS) – Visão 2030, como sendo uma das recomendações da 22ª Sessão Ordinária da Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO (AMS) realizada em Abuja, Nigéria, em novembro de 2021.
Esta sessão extraordinária dos Ministro da Saúde da CEDEAO antecede a Conferência dos Chefes de Estado e de Governo, onde este documento estratégico deve ser aprovado.
Paralelamente, a Organização Oeste Africana da Saúde organizou a Cimeira Anual de Alto Nível da África Ocidental sobre a Cobertura Universal da Saúde como o objetivo de reunir os governos dos 15 Estados da África Ocidental para partilhar as experiências dos países e aprender com as melhores práticas para alcançar a CUS, proporcionar aos países membros a oportunidade de fazer um balanço e acompanhar o desempenho rumo à CUS, bem como reforçar a parceria intergovernamental e a colaboração para a realização da CUS para a sub-região da África Ocidental.
A OOAS espera alcançar com esta Cimeira o compromisso renovado para a realização da CSU para o povo da sub-região da África Ocidental.
Segundo a OOAS, Cabo Verde ocupa o segundo lugar dos 15 estados membros da organização com o índice médio mais elevado de prioridade sanitária (8,2 9%), precedido apenas por Gana (8,43%).
Segundo um estudo citado pela organização sub-regional, realizado de 2010 a 2018 destina-se a avaliar o desempenho dos 15 países da África Ocidental em relação à CSU, concentrou-se na prioridade dos governos da África Ocidental de investir nos cuidados de saúde a partir dos seus recursos internos, onde oram analisados os dados sobre a prioridade na Base de Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre Despesas Globais com a Saúde nos 15 Estados da África Ocidental, verificou-se que nenhum país da África Ocidental ultrapassa a fasquia mínima de 15% de índice de prioridade sanitária. O estudo concluiu que os governos da África Ocidental e as partes interessadas relevantes devem dar prioridade à saúde na sua agenda política para alcançar a CUS (Adebisi et al, 2021).