Ministério da Saúde e a Escola Universitária Católica de Cabo Verde assinam contrato programa no âmbito do funcionamento do Centro de Atendimento Psico-espiritual São João Paulo II
O Documento assinado entre o Diretor Geral do Planeamento e Gestão do Ministério da Saúde, Silvino Rodrigues e o Administrador da EU Católica Frei Moisés Semedo, nesta sexta feira, 06 de dezembro, destina-se a aquisição de materiais e equipamentos do Centro de Atendimento Psico-Espiritual São João Paulo II. O projeto tem por objetivo “oferecer serviços que atendam às necessidades Psicológicas, Físicas e Espirituais da comunidade promovendo o bem-estar das pessoas, tais como atendimento psicológico individual, atendimento médico (Clínica Geral e Psiquiatria), terapia de grupo e terapia de casal, orientação parental, formação, intervenção comunitária, formação e consultoria: workshops, palestras e conferências sobre saúde mental, desenvolvimento de programas de investigação e intervenção em saúde mental.
O projeto a ser desenvolvido é de natureza nacional, sendo que nesta primeira fase o Centro CAPE –SJPII, com a sua sede em Palmarejo, Conselho da Praia, beneficiará os utentes da ilha de Santiago no geral e cidade da Praia em particular.
O Centro de Atendimento Psico-Espiritual São João Paulo II (CAPE) é parte integrante do Programa de Extensão Universitária da EU Católica e insere-se no âmbito praxiológico do Curso de Pós-graduação em Psicologia Positiva, edição 2023/24, e com despacho n.º 058/ARES/2023. Devido ao aumento de problemas de saúde mental na comunidade cabo-verdiana, resultante dos diversos problemas sociais existentes, foi aprovada a criação do Centro de Atendimento João Paulo II, pelo despacho de deliberação nº 001/CONSUP/2024, para, em conformidade com os artigos 54º e 65º dos Estatutos da EU Católica, promover o incremento de projetos e atividades de prestação de serviços e de apoio ao desenvolvimento da comunidade, em articulação com as demais unidades orgânicas e com outras estruturas.
Neste sentido, este projeto está concebido como uma forma de a instituição promotora estar mais próxima das pessoas e ter capacidade de resposta aos desafios, anseios, problemas e dificuldades enfrentados pela sociedade cabo-verdiana, especialmente no que diz respeito ao bem-estar físico, psíquico e espiritual.