Estruturas de saúde estão a adaptar-se para darem respostas em função das demandas de casos de dengue – ministra
Cidade da Praia, 09 Out (Inforpress) – A ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, disse hoje na cidade da Praia, que as estruturas de saúde estão a adaptar-se em função do aumento das demandas para dar respostas no combate à dengue.
A governante falava à comunicação social, no âmbito das visitas aos centros de saúde da cidade da Praia e Ribeira Grande de Santiago, e ao Centro de Atendimento dos casos de dengue no Hospital Universitário Agostinho Neto (HUAN), para constatar as condições de atendimento, seguimento e encaminhamento dos casos de dengue na capital do país.
De acordo com Filomena Gonçalves, as visitas visam proporcionar conforto aos profissionais que estão a combater a dengue nas estruturas de saúde e que têm dado uma “excelente resposta” às demandas, e que continuarão a fazê-lo, pois as condições estão a ser criadas.
Para a ministra, há muito que medidas vêm sendo tomadas e, no momento, as estruturas de saúde estão a adaptar-se em função do aumento das demandas, exemplificando a criação das alas de atendimento no HUAN, para dar respostas exclusivamente às solicitações de pacientes com dengue ou suspeitas.
Filomena Gonçalves informou, ainda, que no Centro de Saúde de Tira Chapéu, já há algum tempo houve a necessidade de alargar o horário de funcionamento, que passou das 08:00 às 20:00, tudo para dar respostas à epidemia, medida que, segundo disse, vai ser adaptada a outros serviços.
“Os desafios existirão sempre, e sabemos que temos desafios em termos de recursos humanos e de alguma demora, mas isso tem a ver com o aumento das demandas”, justificou.
A ministra aproveitou para apelar a um “pacto” em torno da saúde e dos desafios da dengue, recomendando todas as medidas de segurança, evitando a exposição em ambientes onde possam existir mosquitos, águas acumuladas, utilizando repelentes e não acumulando lixo, para juntos vencerem no combate à epidemia.
“Parabenizo todo o espírito de entrega dos profissionais de saúde e de todos nós, porque o facto de as pessoas também estarem com sintomas e procurarem as estruturas de saúde, mostra que estão sensibilizadas e consciencializadas”, conclui.
Cabo Verde contabilizava, até terça-feira, 10.771 casos notificados, entre os quais 7.047 confirmados e dois óbitos acumulados.
JBR/CP
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