DNS socializa manuais de enfermagem nas ilhas de São Vicente e Santo Antão
Uma equipa da Direção Nacional da Saúde, liderada pela Enfermeira Isabel Varela, esteve durante o mês de novembro nas ilhas de São Vicente e Santo Antão, para socializar com os enfermeiros o manual de enfermagem, realizar formação e partilha de conhecimentos.
O objetivo é ouvir todos os enfermeiros e recolher subsídios para a atualização do manual de enfermagem, mas também assegurar uma harmonização dos procedimentos protocolares nas práticas da enfermagem a nível de todo o país. Trata-se de uma ação que vem sendo desenvolvido com todas as regiões sanitária e estruturas de saúde no país.
Esta sessão de trabalho está enquadrada no âmbito da revisão dos Manuais de Enfermagem para criação de protocolo, normas e instruções de serviços com objetivo de uniformização dos procedimentos e melhorar a prestação de cuidados a população.
A equipa este na delegacia de saúde de São Vicente, no Hospital Dr. Baptista de Sousa, nas delegacias de saúde de Porto Novo, Paul e Ribeira Grande bem como no Hospital Regional Dr. João Morais.
Entre os diversos temas tratados se destacam cadeia de sobrevivência, suporte básico de vida, oxigeno terapia, administração de medicamentos, saúde mental na comunidade, tratamento de feridas e registro de enfermagem. Esta atividade conta com a parceria de Organização Mundial da Saúde.
Os manuais de enfermagem podem ainda ser um contributo para profissionais de enfermagem e alunos em processos de cuidar, com suporte nos princípios científicos e tendo como objetivo fundamental, permitir aos enfermeiros a utilização de procedimentos uniformizados e atualizados na realização de cuidados de enfermagem.
Os enfermeiros em Cabo Verde estão inseridos nos três níveis de prestação de cuidados nomeadamente primário, secundário e terciário, além de trabalharem nos serviços centrais e nos programas de saúde pública e ainda nos conselhos de administração dos Hospitais Centrais e Regionais.
A nível do país, conta-se cerca de 1033 enfermeiros segundos dados das universidades, mas nos serviços de saúde são 928 segundo relatório estatístico do Ministério da Saúde 2020, sendo o sexo feminino o mais predominante.