𝐌𝐢𝐧𝐢𝐬𝐭é𝐫𝐢𝐨 𝐝𝐚 𝐒𝐚ú𝐝𝐞 𝐯𝐚𝐢 𝐢𝐦𝐩𝐥𝐞𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐚𝐠𝐞𝐧𝐝𝐚 𝐝𝐞 𝐚𝐭𝐢𝐯𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞𝐬 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐦𝐞𝐬𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐬𝐞𝐭𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 – 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐯𝐢𝐬𝐭𝐚 𝐚 𝐚𝐮𝐦𝐞𝐧𝐭𝐚𝐫 𝐚 𝐬𝐞𝐧𝐬𝐢𝐛𝐢𝐥𝐢𝐳𝐚çã𝐨 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞 𝐨 𝐬𝐮𝐢𝐜í𝐝𝐢𝐨
A agenda de atividade foi apresentada hoje, segunda-feira 09 de setembro, na cidade da Praia, pela Coordenadora do Ano da Saúde Mental, Christie Wahnon, e visa fomentar atividades comunitárias que cheguem mais perto das pessoas, como foco na prevenção e empoderamento das famílias e comunidade.
Estas atividade estão sendo levadas a cabo no âmbito do Ano da Saúde Mental e preconiza, para além de várias sessões de formação em diferentes ilhas e grupos sociais, comtempla palestas com mulheres, jovens e grupos com alguma vulnerabilidade, feiras de saúde, conversas abertas nas delegacias de saúde e campanhas de comunicação envolvendo vários parceiros, desde o Programa Nacional de Saude Mental, OMS, ONGs etc.
Segundo a Condenadora do Ano da Saúde Mental, o fenómeno suicídio é um fenómeno multifatorial onde o combate deve ser dada com respostas pluridisciplinares. Considerou ainda que com a pandemia, o mundo todo registou o aumento de transtornos mentais e estes são uma das principais causas do suicídio, daí que o país apresentou este ano a sua Estratégia Nacional de Prevenção do Suicídio.
A agenda apresentada começa neste dia 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção do Suicídio e vai até 10 de outubro que também é dia Mundial da Saúde Mental.
Wahnon assegurou ainda que o Ministério da Saúde pretende lavar uma mensagem de esperança mostrado situação de pessoas que apesar de terem tido pensamento suicidas ou até tentaram o suicídio, mas que com as respostas certas e ajuda não só dos profissionais de saúde, mas também das comunidades e das famílias, conseguiram superar e esta, é a mensagem que se vai passar ao longo deste mês de setembro.
O tema trienal para o Dia Mundial da Prevenção do Suicídio para 2024-2026 é “Mudando a Narrativa sobre o Suicídio” com o chamado para ação “Comece a Conversa”. Este tema visa aumentar a conscientização sobre a importância de reduzir o estigma e encorajar conversas abertas para prevenir suicídios. Mudar a narrativa sobre o suicídio é sobre transformar como percebemos essa questão complexa e mudar de uma cultura de silêncio e estigma para uma de abertura, compreensão e apoio.
A Coordenadora do Ano da Saúde Mental enfatizou que é preciso falar de uma forma responsável sobre este fenómeno, para se reduzir o estigma e demostrar as pessoas que é possível ultrapassar os momentos menos bons na vida é que é possível procurar ajuda, não só de estruturas governamentais, mas também de pessoas a nossa volta, no nosso trabalho, escolhas, famílias, amigos e comunidades.