
𝗖𝗮𝗯𝗼 𝗩𝗲𝗿𝗱𝗲 𝗿𝗲𝗮𝗳𝗶𝗿𝗺𝗮 𝗼 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗼𝗺𝗶𝘀𝘀𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝘂𝗺 𝘀𝗶𝘀𝘁𝗲𝗺𝗮 𝗱𝗲 𝘀𝗮ú𝗱𝗲 𝗲𝗳𝗶𝗰𝗶𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗱𝘂𝗿𝗮𝗻𝘁𝗲 𝗮 𝟮𝟲ª 𝗔𝘀𝘀𝗲𝗺𝗯𝗹𝗲𝗶𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗠𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗿𝗼𝘀 𝗱𝗮 𝗦𝗮ú𝗱𝗲 𝗱𝗮 𝗖𝗘𝗗𝗘𝗔𝗢
Um compromisso reafirmado hoje pelo Primeiro Ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva, durante a sessão de abertura da 26ª Assembleia dos Ministros da Saúde da CEDEAO, que decorre na Praia de 9 a 10 de maio.
Segundo Ulisses Correia e Silva o Governo reafirma o compromisso de Cabo Verde com a construção de um sistema de saúde robusto, eficiente e inclusivo e acredita no poder da colaboração e da partilha de boas práticas entre os países para avançarem juntos.
“Temos todos consciência do papel insubstituível da saúde no desenvolvimento humano, económico e social. Vencer o desafio de garantir acesso universal e equitativo a cuidados de saúde passa por políticas públicas integradas — desde a segurança alimentar à massificação da vacinação, da qualificação dos profissionais ao acesso a medicamentos. Congratulo a centralidade dada à saúde comunitária, essencial para aproximar os cuidados às pessoas e reforçar a resiliência dos nossos sistemas.”
O Primeiro Ministro agradeceu a escolha de Cabo Verde para acolher este importante encontro, dedicado à promoção da saúde e do bem-estar dos cidadãos da Sub-região.
Para o Ministro da Saúde, Jorge Figueiredo, esta reunião dos ministros da saúde da CEDEAO é um marco, pois serão aprovados um conjunto de documentos que vão integrar o Plano Regional para o desenvolvimento da Saúde Comunitária.
Jorge Figueiredo explica que são estratégias que passam pela formação, educação e regionalização de agentes comunitários para que promovam e facilitem os parceiros na identificação das áreas de articulação, e a partir da comunidade, o diagnostico da situação da saúde possa ser identificado e seja montada uma estratégia de proteção e de promoção da saúde comunitária nos países membros.
Questionado sobre as vantagens deste foco estar na saúde comunitária, Jorge Figueiredo respondeu que a saúde comunitária foi a base do nosso desenvolvimento em Cabo Verde e antes a designação eram as unidades sanitárias de base que levavam a saúde mais próxima da população. Para o Ministro da Saúde, a saúde comunitária, é hoje, uma preocupação mais regional, tendo em conta alguns desafios a nível da sub-região, nomeadamente fuga de quadros que também afeta Cabo Verde, e daí a pertinência da estratégia dos agentes comunitários que vai permitir organização das comunidades para que pensem e atuem nos determinantes de saúde.


