Banco Mundial Reforça Compromisso com a Segurança Sanitária na África Ocidental e Central
Este compromisso ficou marcado hoje, na cidade da Praia, como o inicio do Programa de Segurança Sanitária na Africa Ocidental e Central denominado HeSP. O evento foi prestigiado por várias entidades designadamentea Representante do Banco Mundial em Cabo Verde, a Ministra da Saúde da Libéria, Louise M. Kpoto, a Ministra da Saúde de Cabo Verde, Filomena Gonçalves, e o Vice-Primeiro-Ministro, Olavo Correia.
O Banco Mundial tem estado, durante décadas, na linha da frente do apoio aos países na resposta a surtos de doenças infeciosas, com especial foco no continente africano. Nos últimos dez anos, países da África Ocidental e Central têm estabelecido parcerias com o Banco Mundial para fortalecer as suas capacidades de prevenção, deteção e resposta a emergências de saúde pública.
Após o surto de Ébola na África Ocidental, o Banco Mundial lançou o Programa de Reforço dos Sistemas Regionais de Vigilância das Doenças (REDISSE), investindo cerca de 700 milhões de dólares em 16 países da região, com o objetivo de financiar a vigilância das doenças infecciosas e a resposta a crises de saúde humana e animal.
Em Dezembro de 2023, o Conselho de Administração do Banco Mundial aprovou um financiamento total de 500 milhões de dólares para o Programa de Segurança Sanitária (PSSA) na África Ocidental e Central. A primeira fase, com um investimento de 178 milhões de dólares, abrange três países: Cabo Verde, Guiné e Libéria, e inclui também apoio técnico e financeiro à Organização Oeste-Africana da Saúde (OOAS) e à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Este programa multissetorial baseia-se nas lições aprendidas com a pandemia da COVID-19 e nos progressos alcançados com o programa REDISSE, centrando-se em áreas-chave como a resistência antimicrobiana, a governação e a equidade em saúde. O seu objetivo é assegurar a continuidade dos serviços essenciais de saúde antes, durante e após emergências sanitárias.