Cabo Verde vai continuar com a vigilância ativa dos casos de Covid-19 e com as medidas de prevenção
O anuncio foi feito hoje, durante a Declaração pública do Governo, sobre o Fim da Emergência Sanitária Internacional por covid19, anunciada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na última sexta-feira 05 de maio.
O Primeiro Ministro, Ulisses Correia e Silva, que estando ausente do país, foi representado pelo Vice-primeiro Ministro e Ministro das Finanças e do Fomento Empresarial, Olavo Correia, deixou na sua mensagem gravada, os agradecimentos a todos os profissionais, aos parceiros de Cabo Verde e a disporá que contribuíram para o sucesso da resposta a pandemia que considerou ser “em tempo útil e com qualidade”.
A Ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, na sua declaração, traçou um histórico, salientado os marcos importantes, nos 3 anos de enfrentamento da pandemia em Cabo Verde, reconheceu o contributo inegável dos profissionais de saúde de outros sectores, bem como dos parceiros para a resposta que o país deu e continua a dar no contexto da pandemia da covid19.
Anunciou também os ganhos que a pandemia permitiu alcançar, falou da situação epidemiológica atual no país e anunciou que as medidas de prevenção em vigor continuam, nomeadamente “a campanha de vacinação contra a acovid19, a vigilância ativa dos casos e avigilância laboratorial para a sequenciação genómica do SARS-CoV-2, a comunicação de risco, bem como o uso de máscaras faciais nos estabelecimentos de saúde, instituições que recebem idosos, nos espaços fechados, se a pessoa apresentar sintomas sugestivos de COVID-19 e a higienização das mãos.”
Para o Representante da OMS, Daniel Kertezs, a pandemia da covid19 teve um impacto devastador para todos os países, pois mais de 7 milhões de pessoas perderam a vida, para além dos impactos socias económicos. “A covid19 continua a ser uma pandemia, veio para ficar e o vírus continuará a provocar doenças em todo o mundo e aqui em Cabo Verde também. O Fim da Emergência Sanitária Internacional significa que agora devemos continuar a gerir a covid19 como gerimos as outras doenças infeciosas e desenvolver as estratégias para, a logo prazo, combater esta doença e reforçar os sistemas de saúde.”