Secretário de Estado da Saúde preside o encerramento do 5º Congresso Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia
Numa cerimónia que teve lugar, nesta sexta-feira 05 de maio, em São Vicente, na Universidade Lusofona, caiu o pano sobre os três dias de intensos debates sobre o desenvolvimento da ciência da saúde na comunidade dos paises de lingua oficial portuguesa.
A sessão de encerramento foi presidida pelo Secretário de Estado Adjunto da Ministra da Saúde, Evandro Monteiro, que reiteirou que Cabo Verde vem apostando fortemente na investigação e no reforço da capacidade investigativa em matéria da saúde.
Como prova disso, elencou um conjunto de medidas entre os quais, a criação do Instituto Nacional de Saúde Pública, entidade esta responsável pela área de investigação em saúde, contando com um plano nacional estratégico e de uma agenda nacional de investigação, em constante atualização e que tem acompnahado as tendencias epidemiologicas nacionais, regionais e mundiais.
Outras medidas adotadas, Evandro Monteiro saleintou nomedamente o reforço das medidas legislativas, como a lei sobre a investigação biomédica; na área da regulação associada; na formação académica em epidemiologia de campo e Medicina Geral e Familiar; no reforço de equipamentos para diagnóstico e pesquisa, como em biologia molecular, mas também para doenças oncológicas; na criação de um quadro estatutário legal que possibilita a criação de hospitais universitários no país, entre outras.
Reforçou ainda que este trabalho tem sido feito em colaboração com vários parceiros, quer a nível nacional e internacional, para a devida articulação comparativa, mas também promovendo o eriquecimento da cooperação científica inter-institucional.
Não obstante aos invesrtimentos, aquele Governante reconheceu que o caminho do desenvolvimento da investigação ainda carece de mais apostas, nomedamente com quadros técnicos específicos na e para a investigação em saúde, mas tambem com a criação de mecanismos regulatórios cada vez mais robustos e uma carreira de investigação própria e com a necessária dinâmica e sustentabilidade.
No que toca ao desenvolvimneto da ciência da saúde na lusofobia, Monteiro afirmou que a integralidade e a qualidade na produção académico-cientifico na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, só estará garantida e assegurada, se juntos forem construidos as melhores soluções para o reforço da própria mobilidade dos académicos entre os estados membros.
O 5º Congresso Internacional da Rede Académica das Ciências da Saúde da Lusofonia aconteceu nos dias 3, 4 e 5 de maio, como meio de dar continuidade à matriz multidimensional observada nas 4 últimas reuniões realizadas em Portugal e Angola, sendo que a evolução cientifica e tecnológica da saúde, a dimensão pedagógica no ensino superior, as politicas que entrecruzam, as mobilidades académicas no espaço lusófono, foram alguns dos temas debatidos.
O evento reuniu em São Vicente, estudardes, docentes, investigadores e profissionais da saúde do mundo lusófono para discutirem sobre a ciência em saúde nesta comunidade, sobre múltiplas dimensões e abordagens cientificas.
A Rede Academica das Ciências da Saúde foi criada em 2016 com a missão de promover a formação e a cooperação científica na área das ciencias da saúde entre as intituiçoes de ensino superior e centros de investigação dos países lusofonos.