Ministra da Saúde promove encontro com os médicos ortopedista para apresentação do projeto de reforço da capacidade nacional de intervenção nível de cirurgias na área da ortopedia
Em Cabo Verde, as principais causas de mortalidade e morbilidade são as doenças do fórum cardiovasculares e orto-traumatologia. São também responsáveis por uma grande parte das evacuações médicas para o exterior. Só em 2021 foram 103 doentes evacuados para Portugal para tratamento de doenças cardíacas, sendo que na área da ortopedia foram 21 pacientes.
Com o propósito de melhorar o acesso às intervenções cirúrgicas nestas duas áreas e consequentemente diminuir o número de evacuações para o exterior, o Ministério da Saúde está a preparar um projeto de reforço da capacidade de intervenções cirúrgicas nestas duas especialidades, para criar as condições de colocação de próteses (ortopedia) e colocação de pacemakers (cardiologia) nos dois Hospitais centrais do país.
Neste sentido, a Ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, reuniu-se com os médicos especialistas dos Hospitais Dr. Baptista de Sousa e Dr. Agostinho Neto para apresentação do Projeto de reforço da capacidade nacional de intervenção cirúrgicas a nível da ortopedia e cardiologia.
O Médico orto-traumatologia Paulo Freire do Hospital Baptista de Sousa apresentou o projeto “Cirurgia da coluna” cuja o maior propósito é apetrechar e capacitar o Hospital Dr. Baptista de Sousa para a realização de Cirurgia da coluna. Alias este hospital vem realizando com êxito as cirurgias de hérnias discais e as alterações degenerativas da coluna desde 2013 contribuído com isso para a diminuição do numero de pacientes evacuados para o exterior. De 2013 até então já foram realizadas 111 pacientes.
De acordo com o que a Ministra avançou, o objetivo é de ouvir sobretudo os profissionais e especialistas nestas áreas pois são eles que lidam diariamente com os casos e são as pessoas indicadas para guiar os caminhos e conseguir ver la onde é preciso melhorar as capacidades para o bem-estar das pessoas. O que se pretende é diminuir, mais do que os custos financeiros das evacuações externas, são os custos socias na vida das pessoas e das suas famílias.
Disse ainda que o país tem uma equipa de especialistas jovem, capaz e com vontade de fazer acontecer, por isso vê que com uma excelente planificação e interoperabilidade entre os serviços através do direcionamento dos meios disponíveis e das prioridades é possível fazer mais nestas duas áreas.
“Nos almejamos sim diminuir as evacuações e isso tem que ver com a capacidade das infraestruturas e materiais e acreditamos que com ajuda destes técnicos vamos conseguir.”