Ministro da Saúde e seu homólogo senegalês reúnem-se em Dakar para analisar a parceria no sector
“Creio que há muita coisa que podemos desenvolver juntos. Nós somos dois países irmãos que tem uma relação muito forte, neste sentido, no âmbito de uma relação institucional podemos ver em quais domínios trabalhar.”
Estas foram as palavras iniciais do Ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, durante o encontro que manteve nesta terça-feira 02 de novembro, com o seu Homologo Senegalês Abdoulaye Diouf Sarr.
Acompanhado do Embaixador de Cabo Verde em Dakar, Felino Carvalho, o Ministro da Saúde, considerou que os dois países, sendo o Senegal a fronteira mais próxima de Cabo Verde, há espaços para uma colaboração em matéria de intercâmbio de conhecimento e experiencias técnicas e profissionais, bem como, na área da formação, fortalecimento dos sistemas de saúde para que sejam mais resilientes, vigilância sanitária, reforço na área dos recursos humanos e intercâmbio entre hospitais.
Arlindo do Rosário reconheceu também a colaboração que Dakar tem prestado à Praia, especialmente através do Instituto Pasteur de Dakar que apoiou o país na parte da formação para realização de testes de Covid1, no início da pandemia e na sequenciação genómica do vírus.
A partilha entre os dois ministros foi um momento para definição também de uma agenda de visita a Cabo Verde do Ministro Senegalês da Saúde. Nesta senda, Abdoulaye Diouf Sarr, mostrou-se satisfeito para uma visita a Praia e achou oportuna esta deslocação e as possibilidades dali decorrestes, pois segundo analisou, o Senegal está em fase de preparar uma grande reforma do seu sistema de saúde.
Este tete-a-tete ocorreu a margem da Cimeira de Alto Nível sobre o VIH/sida em África ocidental e central que decorreu na capital senegalesa, onde participaram 16 ministro da saúde da sub-região, 23 países e mais de 300 participantes, entre sociedade civil e organismos internacionais como a Fundo Global, ONUSIDA, UNICEF, OMS para analisar o progresso da região na luta contra o VIH/SIDA e projetar os caminhos para a estratégia de eliminação até 2030 conforme os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).